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MASTITE SUBCLÍNICA : O QUE É,O QUE CAUSA,COMO TRATAR E IMPACTOS NA PRODUÇÃO

O que é mastite?

É uma inflamação da glândula mamária ocasionada por microrganismos que colonizam o canal do teto e se multiplicam.

Quando o sistema imunológico da vaca detecta a presença destes microrganismos, os leucócitos, que são células de defesa do organismo, iniciam a resposta inflamatória na tentativa de eliminar este agente causador. 

A mastite pode se apresentar de duas formas: clínica e subclínica. 

Tipos de mastite

A mastite subclínica 

A mastite subclínica é caracterizada por não apresentar alterações perceptíveis no leite e na vaca.

No entanto, promove uma queda considerável na produção, há alterações na composição do leite (aumento dos teores de cloro, sódio e proteínas do soro e diminuição dos teores de caseína, lactose e gorduras) e aumento de células somáticas.

Devido à falta de sinais claros de inflamação, são necessários testes auxiliares para o diagnóstico.

O que causa mastite?

Os agentes causadores de mastite são divididos em 2 grandes grupos: causadores de mastite contagiosa ou causadores de mastite ambiental. 

Para uma estratégia de tratamento e controle mais assertiva, a causa exata deve estar bem clara.

Esta identificação é feita por meio de análises microbiológicas.

tipos de mastite

Como diagnosticar a mastite subclínica?

Contagem de células somáticas (CCS)

A análise da CCS é realizada em laboratórios de qualidade do leite credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e se baseia na contagem de células inflamatórias, neutrófilos e células epiteliais.

A coleta deve ocorrer, preferencialmente, no período da manhã e deve excluir vacas com mastite clínica ou recém paridas (aguardar de 5 a 7 dias).

Os valores de referência para o diagnóstico são:

valores de referencia ccs leite

California Mastitis Test (CMT)

O CMT é um teste que pode ser realizado na sala de ordenha ou a campo. Este método se baseia na contagem de células somáticas de forma indireta.

Quando o reagente utilizado se mistura com o leite, ocorre o rompimento da membrana das células presentes na amostra e é iniciada uma reação que formará um gel.

Quanto maior a coagulação deste gel, maior é a CCS.

analise de cmt
teste cmt leite

Impactos econômicos causados pela mastite subclínica

Das doenças que acometem o rebanho leiteiro, a mastite é uma das maiores causadoras de prejuízos financeiros.

Dentre as formas de manifestação da mastite, a subclínica ainda é considerada a de maior prejuízo devido à dificuldade de detecção, período de manifestação e grande redução da produção de leite.

O grande problema é que há uma prevalência deste tipo de mastite nas fazendas.

Acredita-se que para cada 1 caso de mastite clínica, há 15 a 40 casos de mastite subclínica.

incidência de mastite subclinica

Para entendermos um pouco melhor o prejuízo causado por esta doença, observe este gráfico abaixo: 

prejuízos causados pela mastite subclínica

O item de maior representatividade é a diminuição na produção, seguido da morte ou descarte prematuro de animais.

O descarte de leite e despesas com tratamento curativo correspondem a outra parte dos custos.

Como tratar a Mastite 

 Para o tratamento da mastite, recomenda-se o seguinte protocolo: 

protocolo de tratamento mastite
Quer saber outras formas de prevenção da mastite subclínica? CLIQUE AQUI

Mas atenção! O auxílio de um médico veterinário é indispensável para definir a melhor solução para o problema.

O uso inadequado de medicamentos pode selecionar microrganismos resistentes, dificultando a resposta a futuros tratamentos.

ATENÇÃO!

Ao contrário da mastite clínica, a subclínica não apresenta sintomas de inflamação ou na composição do leite, porém é perceptível a queda na produção e o aumento da contagem de células somáticas (CCS) do leite.

O tratamento para a mastite subclínica é parecido com a forma clínica. Recomenda-se a aplicação de antibióticos intramamários em vacas em lactação que sofrem de mastite subclínica.  Em animais já com um avançado DEL (dias em lactação/leite) orienta-se a secagem do animal utilizando intramamários para vacas secas sendo também a base de cefalosporinos e selante do teto.

Um profissional deve ser sempre procurado para avaliar o tratamento dos animais infectados, inclusive para definir a melhor solução em casos de infecção crônica, onde o descarte é considerado uma possibilidade para não comprometer outros indivíduos do rebanho (SILVA,2015).  

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