Afinal, vaca tem chifre? Se vale ressaltar a dúvida de muitos, sim, a vaca tem chifres. Ele é um órgão que nasce junto a formação craniana dos bovinos machos e fêmeas.
Entretanto, devido a algumas mutações genéticas é possível encontrar animais com mais de um par de chifres ou até animais mochos (sem chifres).
Os animais já nascem com chifres?
O bezerro ao nascer não apresenta visivelmente se vai ter chifres ou não. Essa parte do corpo do animal só vai crescer ao longo dos anos.
Os chifres são estruturas ocas feitos a base de queratina e saem da estrutura óssea do crânio do bovino.
Geralmente os chifres são em formato de lira, de espessura média que ao longo da extensão se afinam. Contudo, já mostramos no Giro do Boi que podem existir chifres de diversos tamanhos.
Chifres são importantes para bois e vacas
Os chifres nas vacas também identificam a quantidade de crias que o animal já teve e o intervalo de tempo entre essas gestações.
Neste período, a vaca produz nutrientes que acabam marcando os chifres, um tipo de sulco na estrutura em formato de anel, que na distância entre eles indicam o intervalo dos partos.
Os chifres também simbolizam sinal de defesa, imunidade biológica e também servem para regular a temperatura corporal do animal.
Bem como este importante órgão, representa para o boi e para a vaca a conquista do melhor espaço dentro do rebanho.
Vale ressaltar que para os machos é uma questão de sexualidade, eles necessitam dos chifres para se apresentar às parceiras e realizar disputas por uma determinada fêmea.
Bovinos sem chifres
Quando avistamos vacas sem chifres é possível que ela tenha nascido mocha, ou seu criador tenha optado em fazer uma cirurgia conhecida como “descorna”, na qual o chifre é removido.
Esse procedimento pode ocorrer principalmente em animais que possuem chifres muito grandes, como o Guzerá, que com toda a certeza se mal manejado, se torna grosseiro e pode machucar os vaqueiros.
Descorna, técnica comum na pecuária
A descorna, é um procedimento comum na pecuária, ela evita uma série de problemas. Entretanto, exige profissionais qualificados para obter melhores resultados e proteção ao animal.
Existem alguns tipos de descorna: a química que raspa o botão córneo antes de aplicar a soda cáustica e depois de dois dias é possível queimar os chifres do animal.
Na descorna térmica, o procedimento pressiona o botão córneo com ferro descornador aquecido até alcançar a base do chifre. Após a cauterização é necessário remover os cornos e aplicar antisséptico e cicatrizante.
Já na descorna cirúrgica, ela é recomendada para animais com chifres já desenvolvidos, portanto o médico veterinário faz um corte, expõe a base dos chifres e remove com o auxílio de uma serra. Após o procedimento, é imprescindível suturar e cobrir o ferimento.
