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Você conhece a importância da adubação foliar para a lavoura de café?

A adubação foliar é fundamental para quem deseja ter uma produtiva e lucrativa lavoura de café. A nutrição, os estimulantes e os bioestimulantes ajudam o cafezal a crescer forte e com qualidade para o consumo e venda. 

Quando o cafeeiro aplica a técnica da adubação foliar, também conhecida como pulverização, parte desses nutrientes vai para a terra e a outra parte vai para a planta, nutrindo todos os pontos essenciais da fazenda. 

Além disso, a operação permite a utilização de fungicidas e inseticidas durante a aplicação do produto. Para o processo, o cafeeiro deverá saber as características principais do adubo aplicado, além de ser aconselhável a consulta de um engenheiro agrônomo. 

A técnica pode ser usada tanto por produtores amadores, quanto por profissionais. 

Confira abaixo, as características principais da técnica, os nutrientes essenciais, os estimulantes e o tempo entre uma aplicação e outra. 

CARACTERÍSTICA 

A principal característica da aplicação da pulverização foliar é que a quantidade de produtos aplicados é relativamente baixa. Essa quantidade gira em torno de um a três quilos de adubo por hectare. 

Para aplicá-la na lavoura, o cafeeiro precisa contar com a ajuda da água, na qual se dilui os produtos. Vale lembrar que a aplicação possui vasão de adubo que varia entre 200 a 400 litros de calda do produto por hectare. Neste ponto, quanto maior a vasão, melhor é distribuído os nutrientes da pulverização na lavoura. 

NUTRIENTES ESSENCIAIS 

O boro, aplicado tanto no solo, quanto na folha, e o zinco são considerados como micronutrientes fundamentais para o cultivo de café. Esses dois componentes merecem destaque e atenção de todo cafeeiro. 

Em seguida, o cobre, o manganês, o ferro e o molibdênio aparecem também como nutrientes essenciais para uma boa lavoura. 

Ainda, o nitrogênio, o magnésio, o enxofre, o fósforo e o potássio também são elementos interessantes, mas opcionais para o cafezal, além de serem usados apenas via solo. 

ESTIMULANTES 

Além dos nutrientes, é importante observar os estimulantes que os adubos podem oferecer ao café. Os quelatos e aminoácidos, por exemplo, são considerados pelos agrônomos como excelentes estimulantes. 

Os quelatos são compostos químicos que melhoram a eficiência da pulverização foliar, mas aumentam o custo de compra dos adubos. A lógica funciona da seguinte maneira: Quanto melhor o produto, mais caro ele será. 

Já os aminoácidos funcionam mediante ao nível tecnológico da lavoura, isto é, o quanto ela é desenvolvida ou não. Para a utilização desse estimulante, é interessante apenas a aplicação em cafezais com nível tecnológico acima do mediano. 

Tanto os quelatos, quanto os aminoácidos, o cafeeiro deverá consultar um engenheiro agrônomo para ter os melhores resultados na lavoura. 

BIOESTIMULANTES 

Os bioestimulantes são hormônios, extrato de algas e microorganismos que ajudam a aumentar a eficácia nutricional do cafezal. Para utilizá-los, é importante se ater às pesquisas acadêmicas para entender os melhores resultados na cafeicultura. 

Além disso, os produtos que por vezes possam ter bons desempenhos em outras culturas, como a cana de açúcar, milho, soja e hortaliças, nem sempre terão resultados satisfatórios na cafeicultura. Para evitar frustações, é importante a consulta de um agrônomo em todo o processo da lavoura. 

QUANDO USAR A ADUBAÇÃO FOLIAR  

Uma maneira prática de se observar se as lavouras estão precisando da adubação foliar é através da comparação das folhas mais novas com as folhas mais antigas. A ideia é que as folhas fiquem sempre maiores possíveis. 

Outra característica é observar a copa das plantas e analisar se a haste principal está achatada ou, então, se os ramos laterais estão maiores que a haste principal. Nestes casos, haverá necessidade de aplicar a técnica. 

TEMPO 

Para se estimar o tempo ideal de uma pulverizada à outra é necessário se observar o clima, de chuva ou de sol, além de se ater ao nível tecnológico da lavoura. Neste sentido, quanto maior é o desenvolvimento do cafezal, o tempo, entre uma pulverizada e outra, será menor. 

O tempo mínimo varia entre 20 e 20 dias, para lavouras mais desenvolvidas, e, no máximo, de 60 e 60 dias, para as menos desenvolvidas. 

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