Os preços do café arábica trabalhavam em campos misto na bolsa de NY no início da tarde desta sexta-feira (28), enquanto em Londres o robusta seguia avançando nos futuros mais próximos.
Pesquisadores do Cepea destacam que os preços dos mercados externo e interno ainda estão sendo influenciados pela menor oferta e pelos baixos estoques globais, e são esses fatores que estão dando suporte às cotações futuras e trazendo volatilidade as bolsas internacionais.
O clima no Vietnã está trazendo pressão para o robusta, uma vez que as fortes chuvas o país asiático atrasaram a colheita e podem prejudicar a pós-colheita. Segundo informações da Reuters, autoridades vietnamitas alertam sobre o retorno das chuvas com a passagem da tempestade Koto, prevista para atingir a região central do país no início da próxima semana. Por conta desta instabilidade climática, o mercado cafeeiro do Vietnã registra poucos negócios e mantém a preocupação sobre à redução da oferta, completou a agência.
Relatório do Itaú BBA aponta que com um balanço global de leve superávit e o clima como variável determinante, a volatilidade deve permanecer elevada, exigindo gestão de riscos cuidadosa tanto dos produtores quanto das tradings e indústrias. “A retirada das tarifas sobre o café verde brasileiro deve favorecer a retomada dos fluxos aos EUA, embora o volume total exportado até junho deva ser menor”, pontou ainda o documento.
Perto das 12h10 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 270 pontos no valor de 411,50 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, um ganho de 50 pontos no valor de 380,20 cents/lbp no de março/26, e uma valorização de 100 pontos negociado por 363,70 cents/lbp no de maio/26.
Já o robusta caminhava com o aumento de US$ 46 no valor de US$ 4,585/tonelada no contrato de janeiro/26, um avanço de US$ 39 cotado por US$ 4,428/tonelada no de março/26, e uma alta de US$ 40 no valor de US$ 4,345/tonelada no de maio/26.





