Entenda a diferença entre o sal proteinado e o sal mineral:
Sal proteinado
Em primeiro lugar, é um componente que aperfeiçoa o aproveitamento dos nutrientes, reduz o tempo para o abate e promove excelentes resultados na pecuária de leite e corte. Além disso, evita a queda na produtividade. Por isso, o uso é necessário.
Em segundo lugar, o sal proteinado nada mais é que um suplemento enriquecido com proteínas, que além desse macronutriente, oferece minerais complementares para manter ou repor a deficiência no organismo do animal como: cálcio, ferro, zinco, fósforo, vitaminas A e E, entre outros. A deficiência mineral causa um quadro de sintomas gerais no gado, que afeta diretamente o dia a dia do animal.
Em terceiro lugar, o uso é indicado o ano todo, porém, na seca é preciso potencializá-lo. Nesse período, a falta de proteínas, pela falta de pasto é maior.
Sal mineral
É um elemento complementar na alimentação, já que supre as necessidades nutricionais não encontradas na ração e na pastagem.
A composição é feita a partir da mistura de diversos ingredientes. Para saber qual o ideal para sua propriedade, é preciso conhecer as deficiências do solo. Dessa forma, poderá garantir uma suplementação balanceada e equilibrada para seu gado. O consumo diário deve ser entre 80 e 100 gramas por dia/cabeça.
É muito usado nas águas, quando a falta de minerais é maior. Então, repor no cocho é o ideal.
Afinal, posso servir sal proteinado com sal mineral juntos?
O ideal é que esses dois tipos de sal sejam oferecidos separadamente. A primeira justificativa é que cada um tem uma dosagem diferente. E quando inseridos juntos no cocho, pode acontecer um desequilíbrio. Ou seja, um sal pode ser mais consumido que o outro. No entanto, é importante balancear a quantidade indicada de cada um. Inclusive, pode até ultrapassar a quantidade ideal por dia.